segunda-feira, 22 de janeiro de 2018


                                        A descoberta do vidro


Sempre fui apaixonada por vidro. Sempre achei algo mágico. E o que,me surpreendi ao  conhecer uma vidraria foi  o processo de como é feito. Nunca  me interrogara, como ele surgiu na humanidade. Parecia que o vidro sempre tinha estado ali, simples assim. 
A pessoa, que nos recebeu ,foi nos contando as diversas teorias, e a que ela, depois que iniciou o trabalho ali, achava mais plausível.
Os primeiros vidros observados foram os produzidos pelos raios na areia da praia. E ao observa-los os povos antigos iniciaram o processo de tentar reproduzir esse feito da natureza.
Ele era muito raro e ganhou proporções de sagrado, até chegar aos nossos dias, em nossas janelas em formado plano, nas garrafas, lustres, e tantas outras utilidades.
Ficar lá observando aquele forno em alta temperatura, os vidreiros numa ação cadenciada, retirando a massa que será moldada, e o produto final, lustres em forma de flor. O vidro sai encandecende na cor vermelha e se molda. Pura magia.
E os vidreiros vão criando anjos, flores, animais, lustres. E ainda outra descoberta, o vidro pode ser soprado, para  resultar em garrafas, vasos e taças.
Na Itália  não consegui visitar Murano, ilha onde a história do vidro ainda hoje é significativa. Existem lá museus dedicados a arte de transformação do vidro em peças de utilização domesticas ou decoração. Aqui bem próximo a Porto Alegre, na cidade de Garibaldi a Vidraria Madelustre, comprou fornos daquele pais e reproduz esse conhecimento.
Imaginem que só no seculo VI  o vidro plano tornou-se realidade.Por muitos séculos a industria do vidro era sinonimo de segredos.
Visitar a Madelustre, para mim ,foi resgatara pesquisadora que estava dormindo no meu interior. Viva o vidro!


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